HERÓIS DO BAIRRO
FILIPA DE LENCASTRE | 6º B
Rafael (1846 - 1905) foi um multifacetado artista português. Grande desenhador, aguarelista, ilustrador, decorador, caricaturista político e social, jornalista, professor e ceramista. Na chefia artística da Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha (1884), criou o segundo momento de renovação da cerâmica das Caldas da Rainha. Rafael Bordallo-Pinheiro dedicou-se à produção de peças de cerâmica que, nas suas mãos, rapidamente, adquiriram um cunho original. T. Serrano
A cerâmica de Monsanto foi criada em 1952 em Lisboa e começou com um projeto nobre de reabilitação prisional. Destinava-se a dar ocupação aos presos da cadeia de Monsanto. Ao fim de poucos anos passou para a Escola de Pintura, dando apoio a jovens que vinham de África! A fábrica de cerâmica de Monsanto é um marco importante na manutenção da arte secular de pintura manual de azulejos. M. Faria
Piano fabricado entre 1910-1920. O meu piano tem número de série 56534 o que significa que foi construido entre 1910-1920, tem 87 teclas (7 oitavas). Tem um sistema de abafadores antigo que está por cima dos martelos e por isso a afinação do piano é mais trabalhosa. O piano Gors & Kallamn foi um presente de casamento da minha tetra-avó chamada Alice Coutinho de Oliveira Charters d' Azevedo que faleceu com 98 anos em 1990.
Este piano apenas foi usado regularmente pela minha tetra-avó Alice e eu; esteve em casa da minha tetra-avó e depois ficou para o meu avô P. Charters de Azevedo que o guardou a pedido do meu pai durante 19 anos. No século XIX era vulgar existirem pianos em casa porque causa dos pianistas românticos e essa moda continuou até ao inicio do século XX. No século XXI já não é tão vulgar as pessoas terem pianos em casa.
Este relógio pertencia à minha Tetra-avó materna. Agora pertence ao meu avô materno. Tem mais de 100 anos. Penso que este relógio foi fabricado por volta de 1903. G . Costa
Lavatório de quarto de ferro, bacia de cerâmica com balde de esmalte. Da bisavó do T. Serrano
M. Frazão
M. Frazão
Esta peça que tem mais de 80 anos é proveniente de França. Oferecida pelo meu bisavô materno, à minha bisavó quando andava embarcado. Esteve durante muitos anos na casa dos meus bisavós, em Lisboa, servindo de elemento decorativo na sala de jantar. Com a morte dos meus bisavós, esta foi herdada pela minha avó materna que a tem agora na casa de campo. S. David
Máquina manual de ferro e madeira. Tem 100 anos e serve para cozer. Esta máquina era da minha bisavó e ainda é utilizada pela minha avó. C. Bailão
Este ferro só funcionava a carvão e já mais de 80 anos. Servia para passar a roupa a ferro porque naquela altura não havia eletricidade, deixou de ser utilizado por volta do ano 1969 ano em que começou haver eletricidade. Este ferro a carvão era da minha bisavó Maria. C. Bailão
Esta máquina de escrever pertence ao meu tio avô e tem mais de 56 anos. Era utilizada para escrever cartas a outras pessoas. I. Cruz
Esta "telefonia" pertence aos meus avós maternos. Foi comprada há mais de 40 anos e custou aproximadamente 500 escudos. A minha avó usava-a muito para ouvir o “rádio folhetim” e também era muito útil durante o serão para ouvir os “discos pedidos”. O meu avô usava-a mais para ouvir música e as notícias. M. Dias
G. Costa
Pertenceu à bisavó da minha avó (atualmente com 77 anos) e neste momento pertence à minha mãe. Sem marca é atribuída à F. Lusitânia fundada por Francês Sylvan Bessière em 1890, perto do Matadouro em Picoas, A fábrico produzia telha Marselha, tijolos, talhas para água, manilhas e vasos. Por volta de 1900, as instalações transferiram-se para o Campo Pequeno, os terrenos eram ricos em barro e a cidade crescia.
Este pote de porcelana é atualmente da minha mãe, mas fazia parte de uma coleção de peças de louça inglesa que pertenceram a uma tia avó da minha mãe. Este terá sido oferecido à tia-avó da minha mãe por familiares que viviam no Brasil. R. Costa